terça-feira, 1 de junho de 2010

As lutas do Coronel - Pensão das viúvas dos policiais e bombeiros militares

MONITOR CAMPISTA

Campos dos Goitacazes, 15 e 16 de Setembro de 1996

Corte de despesas afeta

Atendimento médico na PM

A determinação do comando geral da PM para conter despesas, está causando sérios danos aos pensionistas e aposentados da corporação, os quais não recebem o tratamento anunciado no começo de suas carreiras, como os planos de saúde e atendimento adequado, como se em atividade estivessem.

Nem mesmo acesso ao atendimento médico preventivo os militares e seus dependentes têm mais, e os convênios que existiam com algumas casas de saúde em Campos, ficaram restritos apenas a determinado número de consultas e exames e atendimento, que ficou apenas como sendo casos de emergência e extrema urgência, poderão ser atendidos.

Contra essa postura da PM, é que o coronel Porto, diretor de Relações Públicas do Clube de Oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros se manifesta, entendendo que é deplorável a situação, que merece ser analisada com muito carinho pelo governo e, principalmente, pelos comandantes da área militar.

Argumenta ainda o coronel Porto, que todos sabemos que a medicina é preventiva. Questiona o motivo pelo qual somente em casos de urgência o paciente pode ser atendido. Demonstrando preocupação, o oficial responsável pela divulgação dos atos do Clube dos Oficiais das duas corporações, diz estranhar o porquê, da ordem ter partido de cima, e exclusivamente direcionada aos praças, que são dispensados às vezes por período de 72 horas pelo médico que o atendeu, mas são obrigados a uma permanência nos quartéis, em repouso, se não existem enfermarias adequadas. Principalmente no quartel do 8º BPM que também não possui equipe de profissionais da área médica para dar o atendimento necessário, nem também tem medicamentos a serem administrados, caso sejam recomendados pelos médicos responsáveis pelo paciente.

O coronel Porto lembra, ainda, que a Organização Mundial de Saúde (OMS) determina que a qualquer paciente, dependendo naturalmente do grau de sua enfermidade, é permitida a presença de um dos seus familiares junto ao leito, com o objetivo de auxiliar no tratamento, no sentido psicológico. “O que não faz sentido é a manutenção de um enfermo em um alojamento onde não há assistência médica adequada”, afirma o oficial.

Lembra ainda, ter enviado oficio ao governador Marcello Alencar e ao comando geral da PM, no sentido de reversão da ordem, ou que determinem a construção de uma policlínica para que os associados e dependentes tenham o atendimento necessário, em Campos, evitando o deslocamento para o Rio ou Niterói onde existem hospitais.

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